segunda-feira, 8 de junho de 2020

PREPARAÇÃO PARA A JORNADA EVOLUTIVA DO PLANETA

Olá a todos!
Divulgo a vocês, estimados amigos e amigas, a mensagem que recebi do estimado e inesquecível Richard Simonetti. Leiam-na com circunspecção e vontade. Bjs!
PREPARAÇÃO PARA A JORNADA EVOLUTIVA DO PLANETA
Paz!
É preciso que se preparem para a fase de regeneração da humanidade terrena que se aproxima.
Nem tudo serão flores. Os problemas não acabarão como num passe de mágica.
Tudo, no entanto, tem que ser sem demora repensado. Ações necessitam se renovar através de pensamentos equilibrados e justos. Não se neguem a isso.
Torna-se fundamental aceitar que a mudança começa em cada um de nós, desencarnados e encarnados.
Palavras ácidas necessitam ser substituídas por outras que reflitam saúde emocional.
Atitudes que indiquem reflexão diária, mostrando que não se está mais agindo nos moldes das viciações ainda existentes, são necessárias sem adiamento.
Nós, aqui, estamos nos esforçando ao máximo para que a regeneração dos seres humanos vá se instalando gradativamente e efetivamente na vida de cada um.
As humanidades de outros mundos já regenerados conseguiram essa almejada transformação com o esforço hercúleo do “vencer a si mesmo”.
Muitos ainda não estão conscientes e preparados para renovação de tal envergadura. Prosseguirão com seus desatinos. São doentes da alma que estão tendo oportunidades derradeiras.
O que estamos presenciando neste lado da vida, principalmente com a tal Pandemia, está nos causando grande piedade. Tantos sem entender que deixaram o plano físico. O sentimento fraterno nos leva a ampará-los.
Nós, “Espíritos espíritas”, temos ajudado trabalhando lado a lado com nossos irmãos católicos, evangélicos e de outras crenças, cada qual ignorando rótulos e irmanando-se através do amor ao próximo, que vem se avolumando inexoravelmente deste nosso lado. Temos muito trabalho pela frente e isso é ótimo para nossa evolução.
Fiz uso desta irmã para transmitir minhas palavras, porque quando encarnado tivemos contato via internet em algumas oportunidades de auxílio e percebi nela as condições de captar minhas palavras.
Continuem mantendo a esperança como lume que jamais deverá se apagar. Com tal sentimento abrigado no coração, vocês terão o indicativo sobre vitais posicionamentos.
Aproveito a oportunidade para deixar meu saudoso abraço aos meus amados familiares e a todos os meus irmãos de fé. Após minha partida, tive abençoadas oportunidades de voltar à querida Bauru e viver agradáveis reencontros.
Jesus abençoe a todos, ajudando-os a compreender sempre mais.
Assim seja neste nosso novo alvorecer!
Richard Simonetti
Ibitinga, 5:30h do dia 22/05/2020
Psicografia: Maria Nilceia


sábado, 6 de junho de 2020

Coragem para Mudar por Joanna de Ângelis e Divaldo Franco

Muitos dos conflitos que afligem o ser humano decorrem dos padrões de comportamento que ele próprio adota em sua jornada terrestre.

É comum que se copiem modelos do mundo, que entusiasmam por pouco tempo, sem que se analisem as conseqüências que esses modos comportamentais podem acarretar.

Não se tem dado a devida importância ao crescimento e ao progresso individual dos seres.

Alguns crêem que os próprios equívocos são menores do que os erros dos outros.

Outros supõem que, embora o tempo passe para todos, não passará do mesmo modo para eles.

Iludem-se no sentido de que a severidade das leis da consciência atingirá somente os outros.

Embriagados pelo orgulho e pelo egoísmo deixam-se levar pelos desvarios da multidão sem refletir a respeito do que é necessário realmente buscar-se.

É chegado o momento em que nós, espíritos em estágio de progresso na Terra, devemos procurar superar, de forma verdadeira, o disfarçado egoísmo, em busca da inadiável renovação.

Provocados pela perversidade que campeia, ajamos em silêncio, por meio da oração que nos resguarda a tranqüilidade.

Gastemos nossas energias excedentes na atividade fraternal e voltada à verdadeira caridade.

Cultivemos a paciência e aguardemos a benção do tempo que tudo vence.

Prossigamos no compromisso abraçado, sem desânimo, sem vãs ilusões, confiando sempre no valor do bem.

É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores.

Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, passados os primeiros momentos.

Aprendamos a controlar nossas más inclinações e lograremos vencer se perseverarmos no bom combate.

Convertamos sombras em luz.

Modifiquemos hábitos danosos, em qualquer área da existência, começando por aqueles que pareçam mais fáceis de serem derrotados.

Sempre que surgir a oportunidade, façamos o bem, por mais insignificante que nosso ato possa parecer.

Geremos o momento útil e aproveitemo-lo.

Não nos cabe aguardar pelas realizações grandiosas, e tampouco podemos esperar glorificação pelos nossos acertos.

O maior reconhecimento que se pode ter por fazer o que é certo é a consciência tranqüila.

Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício, enquanto toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.

Trabalhemos nossa própria intimidade, vencendo limites e obstáculos impostos, muitas vezes, por nó mesmos.

Valorizemos nossas conquistas, sem nos deixarmos embevecer e iludir por essas vitórias.

Há muitas paisagens, ainda, a percorrer e muitos caminhos a trilhar.
Somente a reforma íntima nos concederá a paz e a felicidade que almejamos.

A mudança para melhor é urgente, mas compete a cada um de nós, corajosa e individualmente, decidir a partir de quando e como ela se dará..

domingo, 9 de setembro de 2018

As Razões de Deus

AS RAZÕES DE DEUS     
Richard Simonetti
                            richardsimonetti@uol.com.br                                   
       
 
        Assim como os irracionais, o ser humano também tem uma programação básica que se manifesta na forma de instintos, a conduzi-lo pelos caminhos da vida. O instinto gregário, que lhe impõe a vida em sociedade. O instinto do acasalamento, que favorece a constituição da família. O instinto sexual, que sustenta a perpetuação da espécie. O instinto de conservação, que o estimula a lutar pela sobrevivência.
        Mas há no Homem, além dos instintos, algo que o distingue dos demais seres da criação – a inteligência, o pensamento contínuo, a capacidade de aprender, de acumular informações e tomar consciência de sua própria existência.
        Com semelhantes conquistas habilita-se a exercitar a razão, a avaliar situações e tomar decisões, desenvolvendo experiências a partir de suas próprias iniciativas nos domínios do livre-arbítrio.
        O problema é que o exercício da razão está subordinado à nossa compreensão, à maneira como vemos o Mundo. Um homem inteligente pode desenvolver ideias contraditórias, estribando-se em raciocínios convincentes.
        É bastante ilustrativo o exemplo de Emmanuel Kant, famoso filósofo alemão que, em seu ensaio a Crítica da Razão Pura suprimia a idéia de Deus. Acontece que Kant tinha um velho criado que era muito religioso e se comovia até as lágrimas por ver seu amo com ideias iconoclastas. O filósofo considerou:
        – O pobre homem não será feliz sem um deus; e as pessoas devem ser felizes neste mundo. O bom senso prático o exige.
        Então, em homenagem ao criado, escreveu a Crítica da Razão Prática, que reinstalava Deus no Universo.
        Lamente-se que Kant não tenha usado sua habilidade filosófica para escrever uma crítica da razão pervertida, demonstrando como sentimentos inferiores podem induzir o homem a seguir por tortuosos caminhos, em descaradas racionalizações.
        Para os romanos era de boa lógica torrar os cristãos na fogueira ou transformá-los em comida de leão. O Cristianismo incomodava. E unia-se o útil ao agradável. O povo precisava de diversão. Os cristãos eram instrumentos ideais. Não reagiam, morriam entoando cânticos de louvor. Um espetáculo magnífico.
        A revolução francesa, contrapondo-se ao absolutismo monárquico, pregava a liberdade, a igualdade e a fraternidade entre os homens, entronizando a deusa razão no lugar da religião. No entanto, revelando uma visão distorcida desses princípios, seus líderes mandavam para a guilhotina, sem nenhuma fraternidade, os que exercitavam a liberdade de criticar-lhes os desmandos. Diz Manon Roland, uma de suas vítimas: – Oh, liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome!
        Em nome da razão, grupos ativistas e pensadores têm procurado justificar idéias que contrariam frontalmente elementares princípios da Lei Natural.
        Em nome da razão fala-se da legalização do aborto no Brasil. Argumenta-se que em nosso país são realizados perto de três milhões de abortos clandestinos, anualmente, por pessoas não habilitadas, sem condições de assepsia, sem higiene, sem cuidados essenciais, principalmente na classe pobre. Há sérios riscos para a mulher, envolvendo particularmente infecções que podem levar à morte.
        Em nome da razão muita gente defende a pena de morte. Afirma-se que a sociedade não deve assumir encargo de alimentar delinquentes e que sua morte serviria para inibir o comportamento criminoso.
        Em nome da razão há quem recomende a eutanásia. Seria um ato de misericórdia para pacientes terminais que estão sofrendo muito. Imperioso abreviar seus padecimentos.
        Enquanto a razão for exercitada a partir de uma visão estreita da existência humana, veremos as pessoas enveredando por tortuosas idéias fantasiadas de racionalidade.
        A grande contribuição que o Espiritismo nos oferece, neste particular, capaz de iluminar a razão, dando-nos condições para trilhar caminhos mais acertados, é a visão do Mundo Espiritual, com o conhecimento do inter-relacionamento entre Espíritos encarnados e desencarnados, e as consequências das ações humanas. Isso nos leva a uma imperiosa retificação de conceitos.
        O aborto é um assassinato intrauterino. O embrião não é uma promessa de vida, mas uma vida em desenvolvimento, com a presença de um Espírito iniciando a reencarnação. Não raro é alguém que veio para reajustes em relação à futura mãe e que, expulso do ventre materno, poderá se voltar contra ela, originando complexos quadros obsessivos. Além do mais a mulher que pratica o aborto provoca lesões em seu perispírito que mais cedo ou mais tarde se refletirão no corpo físico, originando disfunções variadas como esterilidade, infecções renitentes, tumores, frigidez...
        A pena de morte elimina o homem criminoso, mas também libera o criminoso espiritual, com a vantagem da invisibilidade. Ele passa a assediar pessoas com tendências ao crime, perpetuando a violência.
        A eutanásia, além de subtrair dores depuradoras, situa o paciente em posição de perplexidade e turvamento mental que retarda sua readaptação à vida espiritual.
        Com o Espiritismo superamos a visão estreita do homem perecível e atingimos a visão ampla do Espírito imortal, com o que iluminamos o entendimento para que nossas razões, no exercício da inteligência, sejam sempre as razões de Deus, no cumprimento de sua vontade soberana, edificando o futuro de bênçãos.
 

Espíritas contribuíram com a Pátria




Na “semana da Pátria”, homenageamos incalculável multidão de espíritas que contribuíram com a Pátria como cidadãos, a maioria anonimamente, em diversas formas de atuação. Mas cabe um destaque aos:

Vultos espíritas desencarnados com atuação na política

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

Como desdobramento de artigo que publicamos no jornal Dirigente espírita(1) elaboramos uma relação de alguns vultos, já desencarnados, que foram líderes políticos de projeção municipal, estadual e nacional, e mantiveram vinculação com ações espíritas. Evidentemente que não é completa, sendo mais voltada para o momento e o local da mesa redonda “Espiritismo e Política”(2):
Adolfo Bezerra de Menezes (1831-1900), como político atuou na Capital Imperial, deputado junto à Assembléia Nacional do Império, Presidente da Câmara de Vereadores acumulando o exercício do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro; lutou pela emancipação dos escravos negros, através de projeto de lei, procurou regulamentar o trabalho doméstico, visando conceder a essa categoria, inclusive, o aviso prévio de 30 dias; denunciou os perigos da poluição; atuou em empresas governamentais; foi presidente da FEB em dois períodos, autor de livros espíritas.
Francisco Leite de Bittencourt Sampaio (1834-1895), como político atuou na Capital Imperial, deputado junto à Assembléia Nacional do Império, presidente da província do Espírito Santo; um dos fundadores do Partido Republicano; foi o primeiro diretor da Biblioteca Nacional em seguida à proclamação da República; um dos fundadores de centros espíritas pioneiros na cidade do Rio de Janeiro; autor de livro espírita e de letras de canções musicadas por Carlos Gomes.
Eurípedes Barsanulfo (1880-1918) foi vereador em Sacramento (MG), fundador do Colégio Allan Kardec, de centro e de farmácia; atuou como médium.
Guilherme Taylor March (1838-1922) foi vereador e Presidente da Câmara de Vereadores acumulando o exercício do Poder Executivo Municipal de Niterói (RJ); dedicou-se ao atendimento médico da população, especificamente com a prática da homeopatia, sendo chamado o “pai dos pobres”; era espírita declarado.
Aristídes de Souza Spínola (1850-1925), como político foi deputado provincial pela Bahia e depois atuou na Capital Imperial, deputado junto à Assembléia Nacional do Império; abolicionista; e com um mandato de deputado no período republicano; presidente da província de Goiás; foi presidente da FEB.
Cairbar de Souza Schutel (1868-1938) foi vereador e o primeiro prefeito de Matão (SP), no ano de 1898; fundou o Centro Espírita Amantes da Pobreza, o jornal O Clarim, a Revista Internacional de Espiritismo e é autor de vários livros. Em pleno período de exceção do governo Vargas insere-se na “Campanha Pró-Liberdade de Consciência” e na “Coligação Pró-Estado Leigo”.
Camilo Rodrigues Chaves (1884-1955) foi vereador, deputado e senador do antigo Congresso Mineiro (em Constituição antiga previa-se o sistema bicameral nos Estados); presidente da União Espírita Mineira e autor de livro espírita.
Romeu de Campos Vergal (1903-1980), originário da pioneira União da Mocidade Espírita de São Paulo, foi deputado junto à Assembléia Constituinte de São Paulo, deputado federal por várias legislaturas, lutou pelo projeto “O Petróleo é Nosso”, foi líder partidário na Câmara dos Deputados; atuou na União Federativa Espírita Paulista, na Liga Espírita do Estado de São Paulo, dirigente da Sociedade Rádio Piratininga-PRH-3, a qual lançava ao ar diariamente o "Programa Radiofônico Espírita Evangélico do Brasil", atuou em instituições espíritas de Serra Negra (SP); autor de livros espíritas.
Francisco Carlos de Castro Neves (1914-1974), deputado junto à Assembléia Constituinte de São Paulo; deputado federal; presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC); secretário de Governo do Estado de São Paulo e também ministro do Trabalho e Previdência Social, nas gestões de Jânio Quadros, como prefeito (1ª. gestão), governador e presidente da República; foi o 2º. presidente da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE-SP).
Emílio Manso Vieira (1915-1978), foi vereador em São Paulo, foi ligado à União Federativa Espírita Paulista, à FEESP e à USE-SP; autor de livros espíritas.
Eurípedes de Castro (1920-1974). Em 3 de outubro de 1952, Eurípedes de Castro, representando a entidade União Evolucionista Cristã, se dirigiu a Pedro Leopoldo, Minas Gerais, com o objetivo de saber, por meio de Chico Xavier, a opinião de Emmanuel a respeito da participação dos espíritas na política, tendo recebido uma mensagem. Foi deputado estadual em São Paulo; ligado a centros e atuou no Conselho Deliberativo Estadual da USE-SP.
José de Freitas Nobre (1921-1990), vice-prefeito e vereador da cidade de São Paulo; deputado federal em várias legislaturas; na Câmara dos Deputados foi líder partidário e da oposição ao regime militar; um dos fundadores de centro espírita e do jornal Folha Espírita; apoiou a fundação da Associação Médico Espírita de São Paulo; amigo pessoal de Chico Xavier; coordenou a Comissão Pró-Indicação de Chico Xavier ao Prêmio Nobel da Paz, em 1981; autor de obras espíritas.
Jorge Cauhy Júnior (1924-2005), Deputado Distrital no Distrito Federal, fundador do Lar dos Velhinhos Maria Madalena, no Núcleo Bandeirante, em Brasília.
Alberto Calvo (1928-2013) foi vereador e deputado estadual em São Paulo; sub-prefeito do bairro Casa Verde; ligado a centros, entidades assistenciais, Rádio Boa Nova e à USE-SP.
Nossa gratidão pelo esforço e dedicação, e, homenagens aos vultos citados. Com certeza representam muitos outros cidadãos de várias partes do Brasil.
Citações:
1) Carvalho, Antonio Cesar Perri. O movimento espírita e a política. Dirigente espírita, USE-SP. Ano 28. N.166. P. 6. São Paulo, julho-agosto de 2018.
2) Texto apresentado durante a Mesa Redonda Espiritismo e Política, realizada na Câmara Municipal de São Paulo no dia 4 de agosto de 2018: http://grupochicoxavier.com.br/mesa-redonda-espiritismo-e-politica-...
(*) Ex-presidente da USE-SP e da FEB.
Transcrito de: Revista Internacional de Espiritismo. Ano XCIII. No. 8. Setembro de 2018. P.410-411.

domingo, 8 de abril de 2018

DOENÇAS ESPIRITUAIS - Por Nubor Orlando Facure

DOENÇAS ESPIRITUAIS - Por Nubor Orlando Facure

O objetivo espírita:

O Espiritismo é uma doutrina que introduz ao nível do conhecimento médico um vastíssimo campo de estudo ampliando diagnósticos e introduzindo uma nova compreensão para justificar a razão do sofrimento que a doença nos traz.
Entretanto, o Espiritismo não veio para competir com qualquer especialidade médica e sua principal atuação não é a de produzir curas. Com muita freqüência, seus adeptos, o utilizam com esses propósitos, sugerindo na sua busca, o consolo e a cura das doenças. Seu papel, primordial, é o de iluminar e esclarecer, para que cada criatura promova por si próprio, sua reeducação espiritual. Sem reforma íntima não vai ocorrer progresso nem cura. Neste sentido, as doenças são compreendidas como lições com grande potencial de transformação e trazem oportunidades de renovação e crescimento espiritual.




Uma anamnese voltada para a espiritualidade

A maioria dos nossos pacientes aceita muito bem um diálogo com o médico sobre sua espiritualidade. De maneira geral nosso povo, por crendice ou sabedoria mesmo, reconhece que muitas doenças tem alguma coisa a ver com a espiritualidade, ou como causa, ou como processo benéfico para sua cura. Podemos explorar o interrogatório médico de tal modo que o paciente perceba que, falar sobre a espiritualidade não implica em se comprometer com uma religião e que uma e outra podem ser perfeitamente separadas.

Método de avaliação.

Aprendemos a adotar um critério arbitrário em que a espiritualidade do paciente é avaliada em três domínios (1) :
O Domínio da crença : aqui, o paciente revela suas crenças ou não, na existência de Deus, na existência e imortalidade da Alma, no mundo invisível onde habitam os espíritos, na possibilidade de sua comunicação com o seu Deus, na reencarnação, na comunicação dos espíritos conosco.

Esta relação com a espiritualidade que os pacientes costumam se referir é, quase sempre, muito específica e individual sendo, as vezes, muito difícil de serem expressas em palavras, já que está ligada a uma crença que é intransferível, sagrada para cada um que a aceita e implica, como exigência máxima, o respeito que cada um espera ter para sua convicção própria.

O Domínio da prática : refere-se ao comportamento que cada um desenvolve em relação as suas crenças ou a religião que diz adotar. Assim, identificaremos os frequentadores ocasionais e os assíduos, os participantes e os indiferentes, os curiosos e os inquiridores, todos eles com maior ou menor empenho em por em prática o que ouve das lições que sua religião se dispões a ensinar.




O Domínio da experiência transcendente : é a participação, freqüentemente “traumática”, episódica, ocasional ou persistente e controlada que certas pessoas desfrutam com a espiritualidade. Temos os exemplos de pessoas que são surpreendidas pela visão de uma entidade espiritual, coisa que possa ter-lhe acontecido apenas uma vez na vida ,mas, que lhe marcou profundamente. Outros, num momento de forte stress, como um acidente de automóvel ou a queda de avião, em que são os únicos sobrevivente, se sentiram, a partir daí, tocados por uma atuação privilegiada das divindades que o protegem. Estão neste grupo, também, aqueles casos de relatos das experiências fora do corpo, que traduzem um desdobramento do corpo espiritual, com um deslocamento mais ou menos demorado pelo mundo espiritual. Nestes casos, pode ou não haver consciência de contatos com entidades que os amparam nestes deslocamentos “fora do corpo”. Entre tantos outros exemplos, precisa ser destacada, também, com ênfase, toda a fenomenologia mediúnica que a doutrina espírita tem o privilégio de esclarecer em seus pormenores, revelando os insondáveis caminhos da mediunidade cujos canais de comunicação nos põe em contato com a espiritualidade. Na experiência transcendente da mediunidade, a disciplina moral exerce um papel produtivo no grau de elevação espiritual do fenômeno.



A fisiopatogenia

A possibilidade de existir uma doença espiritual só pode ser aceita com a crença em um novo paradigma que a doutrina espírita introduz em seus fundamentos (2) .
O Espiritismo ensina que Deus é a inteligência suprema do Universo e tudo que existe faz parte da sua criação.

Cada um de nós é um espírito encarnado que está em processo de aprendizado que necessariamente vai nos levar a perfeição depois de um número inimaginável de reencarnações neste em outros mundos onde também existe a vida. 
Quando o corpo perece, a Alma que o anima passa a viver no mundo espiritual onde estão todos dos outros espíritos que nos precederam. Este mundo espiritual está em estreita ligação com o mundo material que habitamos e os espíritos que aí vivem exercem constantemente uma forte interferência em nossas vidas. 
Além do corpo físico, cada um de nós se serve de outro corpo de natureza intermediária entre a nossa realidade física e o mundo espiritual. Este corpo espiritual ou perispírito é consolidado pelo fluido cósmico disponível em cada um dos mundos habitados. 
O pensamento é força criadora proveniente do Espírito que o impulsiona. Mesmo conhecendo muito pouco de suas propriedades, sabemos que a energia mental que o pensamento exterioriza, exerce total influência no corpo espiritual, modificando sua forma, sua aparência e sua consistência. É por isto que, Allan Kardec, afirmou que, situa-se no perispírito a verdadeira causa de muitas doenças e a Medicina teria muito a ganhar quando compreendesse melhor sua natureza (3) .
Cada um de nós vive em sintonia com o ambiente espiritual que suas atitudes e seus desejos constróem para si próprio.

Diagnóstico da doença ou manifestação espiritual

A mim parece que temos no meio espírita dois vícios de interpretação das manifestações da espiritualidade. Quase sempre, aquele que busca no centro espírita uma orientação diante seus problemas, vai ouvir que seu caso é de “obsessão” ou no mínimo de “mediunidade” e que ele “precisa se desenvolver”.
É preciso reconhecer que, enquanto criaturas humanas que somos, percorrendo mais uma encarnação no planeta, pertencemos a um vastíssimo grupo de espíritos que, sem exceção, ainda está muito endividado e comprometido com seus resgates para imaginarmos que algum de nós possa se aventurar a dizer que não tem qualquer problema espiritual. No meio médico os alemães costumam dizer que “só tem saúde aquele que ainda não foi examinado”. Do ponto de vista espiritual uma afirmação deste tipo, longe de ser um exagero da exigência minuciosa dos germânicos, é uma verdade que só aquele que não se deteve em examinar sua consciência pode contestar.

Classificação:

Considerando a fisiopatogenia das doenças espirituais costumamos adotar o seguinte conjunto de diagnósticos (4) :

1 - Doenças espirituais auto-induzidas :
Desequilíbrio vibratório
auto-obsessão
2 - Doenças espirituais compartilhadas :
Vampirismo
Obsessão 
3 - Mediunismo
4 - Doenças cármicas

Desequilíbrio vibratório:

O perispírito é um corpo intermediário que permite ao espírito encarnado exercer suas ações sobre o corpo físico. Sua ligação é feita célula a célula atingindo a mais profunda intimidade dos átomos que constitui a matéria orgânica do corpo físico. Esta ligação se processa as custas das vibrações que cada um dos dois corpos, o físico e o espiritual possuem (5) . Compreende-se então que este “ajuste” exige uma determinada sintonia vibratória. O perispírito não é prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne e pode manifestar suas ações alem dos limites do corpo físico pela projeção dos seus fluidos. A sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes unicamente das projeções mentais que o espírito elabora. Assim, a aparência e a relação entre o corpo físico e o corpo espiritual são dependentes exclusivamente do fluxo de idéias que construímos.
Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. O orai e vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande.
São estes os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e o perispírito. É esta desarmonia que desencadeia as costumeiras sensações de mal estar, de “estafa” desproporcional, a fadiga sistemática, a dispnéia suspirosa onde o ar parece sempre faltar, os músculos que doem e parecem não agüentar o corpo (6) . 
A enxaqueca que o médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas outras manifestações tidas a conta de “doenças psicossomáticas”. São tantos a procurarem os médicos, mas muito poucos a se dedicarem a uma reflexão sobre os prejuízos de suas mesquinhas atitudes.

A auto-obsessão :

O pensamento é energia que constroi imagens que se consolidam em torno de nós um campo de representações de nossas idéias. A custa dos elementos absorvidos do fluido cósmico universal, as idéias tomam formas, sustentadas pela intensidade com que pensamos no que esta idéia propõe. A matéria mental (7) constrói em torno de nós uma atmosfera psíquica (psicosfera) onde estão representados os nossos desejos. Neste cenário estão os personagens que nos aprisionam o pensamento pelo amor ou pelo ódio, pela inveja ou pela cubiça, pela indiferença ou pela proteção que projetamos para os que queremos bem.
Da mesma forma, os medos, as angústias, as mágoas não resolvidas, as idéias fixas, o desejo de vingança, as opiniões cristalizadas, os objetos de sedução, o poder ou os títulos cobiçados, também se estruturam em “idéias-formas” . A partir daí seremos prisioneiros do próprio medo, dos fantasmas da nossa angústia, das imagens dos nossos adversários, da falsa ilusão dos prazeres terrenos ou do brilho ilusório das vaidades humanas.
A matéria mental produz a “imagem” ilusória que nos escraviza. Por capricho nosso, somos “obsidiados” pelos próprios desejos.



As Doenças espirituais compartilhadas :

Incluímos aqui o vampirismo e a obsessão. Dizemos compartilhada porque, são produzidas pela associação perturbadora de um espírito desencarnado e sua vítima, estando ambos sofrendo de um mesmo processo psicopatológico. A participação como vítima ou réu, freqüentemente se alterna entre eles.

Vampirismo (8)

O mundo espiritual é povoado por uma população numerosíssima de espíritos que segundo informes deve ser 4 a 5 vezes maior que os 6 bilhões de Almas encarnadas em nosso planeta. Como a maior parte desta população de espíritos, deve estar habitando as proximidades dos ambientes terrestres onde flui toda vida humana, não é de estranhar que, estes espíritos, estejam compartilhando conosco todas as boas e más condutas do nosso cotidiano (9) . 
Contamos com eles como guias e protetores que constantemente nos inspiram, mas, na maioria das vezes, nós os atraímos pelos vícios e eles nos aprisionam pelo prazer.



Contam-se aos milhões os homens envolvidos com o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os soporíferos, os desregramentos alimentares e os abusos sexuais. 
Para todas estas situações as portas da invigilância estão escancaradas permitindo o acesso de entidades desencarnadas que passam a compartilhar conosco o elixir das satisfações mundanas da carne.
Nestes desvios da conduta humana a mente do responsável agrega em torno de si elementos fluídicos que aos poucos vão construindo “miasmas psíquicos” com extrema capacidade corrosiva do organismo que a hospeda. O alcoolista, o drogado ou o viciado de qualquer substância constrói para si mesmo os germens que passam a lhes obstruir os funcionamentos das células hepáticas, dos glomélulos renais, dos alvéolos pulmonares, dos dúctos prostáticos, cronificando lesões que a medicina tem a conta de processos incuráveis.



As entidades espirituais viciadas compartilham os prazeres do vício que o encarnado lhes favorece e ao seu tempo o estimula a permanecer no vício. Nesta associação há uma tremenda perda de energia por parte do responsável pelo vício, daí, a expressão, vampirismo, ser muito adequada para definir esta parceria.

Obsessão

No decurso de cada encarnação a misericórdia de Deus nos permite usufruir das oportunidades que melhor nos convém para estimular nosso progresso espiritual. Os reencontros ou desencontros são de certa maneira planejados ou atraídos por nós para os devidos resgates de compromissos que deixamos para traz ou as facilidades aparecem para cumprimos as grandes promessas que desenhamos no plano espiritual.
É assim que, pais e filhos, se reencontram como irmãos, como amigos, como parceiros de uma sociedade comum na atividade humana. Marido e mulher que se desrespeitaram, agora se reajustam como, pai e filha, chefe e subalterno ou como parentes distantes que a vida dificulta a aproximação. Mães que desprezaram os filhos, hoje passam de consultório a consultório numa peregrinação onde desfilam dificuldade para terem de novo seus próprios filho. A vida de uma maneira ou de outra vai reeducando a todos. Os obstáculos que à primeira vista parecem castigo ou punição trazem no seu emaranhado de provas a possibilidade de recuperar os danos físicos ou morais que produzimos no passado.
Com freqüência, ganhamos ou perdemos na grande luta da sobrevivência humana. Nenhum de nós percorre esta jornada sem ter que tomar decisões, sem deixar de expressar seu desejos e sem fazer suas escolhas. É aí que muitas e muitas vezes contrariamos as decisões, os desejos e as escolhas daqueles que convivem próximo de nós.


Em cada existência amontoamos pessoas que não nos compreenderam, amigos que nos abandonaram por se contrariarem com opiniões diferentes da nossa, sócios que não cumpriram seus compromissos conosco, parentes ou simples conhecidos que difamaram gratuitamente nosso nome.
Em muitas outras ocasiões do passado, já tivemos oportunidade de participar de grandes disputas financeiras, de crimes que a justiça terrena não testemunhou, de aborto clandestino que as alcovas esconderam e de traições que a sociedade repudiou e escarneceu
Nos rastros destas mazelas humanas, nós todos, sem exceção, estamos endividados e altamente comprometidos com outras criaturas, também humanas e exigentes como nós mesmos, que, agora, estão a nos cobrar outros comportamentos, a nos exigir a quitação de dívidas que nos furtamos em outras épocas e a persistirem no seu domínio procurando nos dificultar a subida mais rápida para os mais elevados estágios da espiritualidade.
Embora a ciência médica de hoje ainda não a traga em seus registros nosológicos, a obsessão espiritual, na qual uma criatura exerce seu domínio sobre a outra, este é de longe o maior dos males da patologia humana.

Nas obras básicas do Espiritismo, Allan Kardec, esclareceu que a obsessão se estabelece em três domínios de submissão crescente : a “obsessão simples”, a “fascinação” e a “possessão”. Os textos clássicos de Kardec e toda literatura espírita subsequente, principalmente de André Luiz e seus abnegados interpretes como Marlene Rossi Severino Nobre ( A obsessão e suas máscaras) são mais do que suficientes para nos esclarecerem sobre este tema.

Mediunismo

Pretendemos, com esta denominação, discutir os quadros de manifestações sintomáticas apresentadas por aqueles que, incipientemente, inauguram suas manifestações mediúnicas (10) . Com muita freqüência, a mediunidade, para certas pessoas, se manifesta de forma tranqüila e é tida como tão natural que, o médium, quase sempre ainda muito jovem, mal se dá conta de que, o que vê, o que percebe e o que escuta, de diferente, são comunicações espirituais e que só ele está detectando estas manifestações, embora, lhes pareçam ser compartilhadas por todos.
Outras vezes, os fenômenos são apresentados de forma abundante e o principiante é tomado de medos e insegurança, principalmente, por não saberem do que se trata e costumam se retraírem, por perceberem que são diferente das pessoas com quem convivem.

Em outras ocasiões, temos a mediunidade atormentada por espíritos perturbadores e o médium, sem contar com qualquer proteção que o possa ajudar, se vê as voltas com uma série de quadros da psicopatologia humana. Freqüentemente ocorrem crises do tipo pânico, histeria ou manifestações somatiformes que se expressam em dores, paralisias, anestesias, “inchaço” dos membros, insônia rebelde, sonolência incontrolável etc.
Uma grande maioria tem pequenos sintomas psicossomáticos e se sentem influenciados ou acompanhados por entidades espirituais (11) . São médiuns com aptidões ainda muito acanhadas que estão em fase de aprendizado e domínio de suas potencialidades. Trata-se de uma tenra semente que precisa ser cultivada para se desabrochar.



Doenças cármicas

Sempre que pelas nossas intemperanças desconsideramos os cuidados com o nosso corpo e nas vezes que por agressividade gratuita atingimos o equilíbrio físico ou psíquico do nosso próximo, estamos imprimindo estes desajustes nas células do corpo espiritual que nos serve.
É assim que, na patologia humana, ficam registrados os quadros de “lúpus” que nos compromete as artérias, do “pênfigo” que nos queima a pele, das “malformações” que deformam o coração ou o cérebro, da “esclerose múltipla” que nos imobiliza no leito ou das demência que nos compromete a lucidez e nos afasta da sociedade. 
Precisamos compreender que estas e todas as outras manifestações de doença não devem serem vistas a conta de castigos ou punições. 
O Espiritismo ensina que estas e todas outras dificuldades que enfrentamos, são oportunidades de resgate, as quais, com freqüência, fomos nós mesmos quem as escolhemos para acelerar nosso progresso e nos alavancar da retaguarda que as vezes nos mantém distantes daqueles que nos esperam adiante de nós.
Mais do que a cura das doenças, a medicina tibetana, há milênios atrás, ensinava que, médico e pacientes, devem buscar a oportunidade da iluminação. Os padecimentos pela dor e as limitações que as doenças trazem, nos possibilitam o esclarecimento se nos predispormos a buscá-lo. Mais importante do que aceitar o sofrimento numa resignação passiva e pouco produtiva, faz-se necessário, superar qualquer limitação ou revolta, para promovermos o crescimento espiritual, através desta descoberta interior e individual.

Tratamento da doenças espirituais

Corrigir os problemas espirituais implica em reeducar o espírito. Os tratamentos sintomáticos podem trazer um socorro imediato ou um alívio importante, mas, transitório. 
Percorrer as casas espíritas em busca de alívio pelo passe magnético, pela água fluida magnetizada com os fluidos revitalizadores ou para desfrutar de alguns momentos de saudável harmonia com a espiritualidade, apenas repetem as buscas superficiais que a maioria das pessoas fazem em qualquer consultório medico ou recinto de cura de outras instituições religiosas que prometem curas rápidas.
Trabalhar para conhecer e tratar a doença espiritual exige uma reforma interior que demanda esforço, disciplina e dedicação.
Neste sentido o médico não está ali para controlar a doença de quem o procura, mas, deve se comprometer em desempenhar o papel de orientador seguro, com atitudes condizentes com as que propõe ao paciente.
O postulado número um neste tratamento deve ser, portanto, um código de conduta moral, que deve partir do compromisso que o médico e qualquer outro terapeuta deva assumir. 



São de grande sensibilidade os conselhos de Allan Kardec: 
“...Dome suas paixões animais; não alimente ódio, nem inveja, nem ciúme, nem orgulho; não se deixe dominar pelo egoísmo; purifique-se, nutrindo bons sentimentos; pratique o bem; não ligue às coisas deste mundo importância que não merecem (12) ”.
No nosso ambiente de trabalho temos adotado conduta simples que até agora tem nos parecido de grande repercussão no tratamento:
Desde a sala de espera, criamos um ambiente onde o paciente já começa a perceber que nosso trabalho está comprometido com a espiritualidade. Sem qualquer ostentação de misticismo vulgar ou crenças supersticiosas, na sala de espera, o paciente lê um convite para participar da nossa reunião de “diálogo com o evangelho” feita no período da manhã. Entre outras mensagens, as quais ele pode retirar e levar para uma leitura mais demorada, fizemos constar a presença de um “livro de preces” onde pode ser colocado nomes e endereços para serem encaminhadas as “vibrações” nos dias da leituras do evangelho, que são sempre precedidas e encerradas com meditação e prece.
Os quadros de obsessão e outras patologias nos quais se supõe interferências mais graves de entidades espirituais, devem ser obrigatoriamente referidos para as casas espíritas, que estão preparadas adequadamente para lidarem com estes dramas.



Nubor Orlando Facure, 75, médico, Neurologista, um dos maiores pesquisadores do cérebro humano, escreveu vários livros de Medicina, ex diretor da Unicamp, atual presidente do Instituto do Cérebro de Campinas SP, amigo, médico, de Terezinha de Oliveira, amigo pessoal e seguidor de Chico Xavier em 50 anos de sua jornada, é espírita, escreveu várias obras da doutrina, e sobre o milagre de Uberaba, é colaborador deste blog, e tem várias páginas na internet sobre o tema medicina - espiritismo.