segunda-feira, 31 de outubro de 2011

VAMOS INVENTAR O AMANHÃ E PARA DE NOS PREOCUPAR COM O PASSADO

"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei
para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas,
orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o
que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você
vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que
você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."
"Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de
que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa
encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores. Seu
trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é
fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande
trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado, continue
procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você
saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e
melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare"
"Não tenha medo de seguir o seu coração ou sua intuição, pois eles sabem o que você
pode se tornar e até onde pode chegar. Todo o resto é secundário".
“Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os
pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar
de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem,
no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me
deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.”
“Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não
se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de
outras pessoas”
"Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso não querem
morrer para estar lá. Mas, apesar disso, a morte é um destino de todos nós. Ninguém
nunca escapou. E deve ser assim, porque a morte é provavelmente a maior invenção da
vida. É o agente de transformação da vida. Ela elimina os antigos e abre caminho para os
novos"
Steve Jobs 1955 – 2011

domingo, 30 de outubro de 2011



Suicidar-se nunca!


por Orson Peter Carrara

Meu caro leitor, se você é daquelas pessoas que está enfrentando difícil fase de sua existência, com escassez de recursos financeiros, enfermidades ou complexos desafios pessoais (na vida familiar ou não) e está se sentindo muito abatido, gostaria de convidá-lo a uma grave reflexão.
Todos temos visto a ocorrência triste e dramática daqueles que se lançam ao suicídio, das mais variadas formas. A idéia infeliz surge, é alimentada pelo agravamento dos problemas do cotidiano e concretiza-se no ato infeliz do auto-extermínio.

Diante de possíveis angústias e estados depressivos, não há outro remédio senão a calma, a paciência e a confiança na vida, que sempre nos reserva o melhor ou o que temos necessidade de enfrentar para aprender. Ações precipitadas, suicídios e atos insanos são praticados devido ao desespero que atinge muitas pessoas que não conseguem enxergar os benefícios que as cercam de todos os lados.
Mas é interessante ressaltar que estes estados de alma, de desalento, de angústias, de atribulações de toda ordem, não são casos isolados. Eles integram a vida humana. Milhões de pessoas, em todo mundo, lutam com esses enigmas como alunos que quebram a cabeça tentando resolver exercícios de física ou matemática. Mas até uma criança sabe que o problema que parece insolúvel não se resolverá rasgando o caderno e fugindo da sala de aula.
Sim, a comparação é notável. Destruir o próprio corpo, a própria vida, como aparente solução é uma decisão absurda. Vejamos os problemas como autênticos desafios de aprendizado, nunca como castigos ou questões insuperáveis. Tudo tem uma solução, ainda que difícil ou demorada.
O fato, porém, é que precisamos sempre resistir aos embates do cotidiano com muita coragem e determinação. Viver é algo extraordinário. Tudo, mas tudo mesmo, passa. Para que entregar-se ao desespero? Há razões de sobra para sorrir, rir e viver...!
O suicídio é um dos maiores equívocos humanos, para não dizer o maior. A pessoa sente-se pressionada por uma quantidade variável de desafios, que julga serem problemas sem solução, e precipita-se na ilusão da morte. Sim, ilusão, porque ninguém consegue auto-exterminar-se. E o suicídio agrava as dificuldades porque aí a pessoa sente o corpo inanimado, cuja decomposição experimenta com os horrores próprios, pressionada agora pelo arrependimento, pelo remorso, sem possibilidade de retorno imediato para refazer a própria vida. Em meio a dores morais intensas, com as sensações físicas próprias, sentindo ainda a angústia dos seres queridos que com ele conviviam, o suicida torna-se um indigente do além.
Como? Sim, apenas conseqüências do ato extremo, nunca castigo. Isto tudo por uma razão muito simples: não somos o corpo, estamos no corpo. Somos espíritos reencarnados, imortais. E a vida nunca cessa, ela continua objetivando o aprimoramento moral e intelectual de todos os filhos de Deus. Suicidar-se é ilusão. Os desafios existenciais surgem exatamente para promover o progresso, convidando à conquista de virtudes e o desenvolvimento da inteligência. A oportunidade de viver e aprender é muito rica para ser desprezada. E quando alguém a descarta, surgem consequências naturais: o sofrimento físico, pela auto-agressão e o sofrimento moral do arrependimento e da perda de oportunidades. Muitos talvez, poderão perguntar-se: Mas de onde vem essas informações?
A Revelação Espírita trouxe essas informações. São os próprios espíritos que trouxeram as descrições do estado que se encontram depois da morte. Entre eles, também os suicidas descrevem os sofrimentos físicos e morais que experimentam. Sim porque sendo patrimônio concedido por Deus, a vida interrompida por vontade própria é transgressão à sua Lei de Amor. Como uma criança pequena que teima em não ouvir os pais e coloca os dedos na tomada elétrica.
Para os suicídios há atenuantes e agravantes, mas sempre com consequências dolorosas e que vão requerer longo tempo de recuperação. Deus, que é Pai bondoso e misericordioso, jamais abandona seus filhos e concede-lhes sempre novas oportunidades. Aí surge a reencarnação como caminho reparador, em existências difíceis que apresentam os sintomas e aparências do ato extremo do suicídio. Há que se pensar nos familiares, cônjuges, pais e filhos, na dor que experimentam diante do suicídio do ser querido. Há que se pensar no arrependimento inevitável que virá. Há que se ponderar no desprezo endereçado à vida. Há, mais ainda, que se buscar na confiança em Deus, na coragem, na prece sincera, nos amigos (especialmente o maior deles, Jesus), a força que se precisa para vencer quaisquer idéias que sugiram o auto-extermínio.
Meu amigo, minha amiga, pense no tesouro que é tua vida, de tua família! Jamais te deixes enganar pela ilusão do suicídio. Viva! Viva intensamente! Com alegria! Que não te perturbe nem a dificuldade, nem a enfermidade, nem a carência material. Confie, meu caro, e prossiga

A COMPLEXA QUESTÃO DE DEUS...

A COMPLEXA QUESTÃO DE DEUS
( para uma breve reflexão) "Milton Felipeli"
Nenhuma concepção filosófica ou religiosa se aproximou tanto do raciocínio lógico e transcendental, do que a idéia monoteísta contida na filosofia vedanta.
Escrevendo em “A Filosofia Vedanta”, publicado pela Editora Vedanta Limitada, Swami Vivekananda assim se expressa: “Uma generalização que termina num Deus pessoal não pode ser universal; não pode ser verdadeira. Temos de ir adiante, ao impessoal. O Deus impessoal que propomos não é um Deus relativo; por isso não se pode dizer que ele é bom ou mau, mas que é algo além do bem e do mal, porque não é bom nem mau.”
O Deus impessoal é um grande passo à verdade.
Pascal dizia “que com argumentos humanos, não poderemos provar a existência ou a inexistência de Deus.”
Francisco de Assis, em sua “Oração ao Sol”, ensina que quando o homem pensa em Deus, com medidas de sua animalidade, conspurca-o sempre, porque lhe empresta atributos que o humanizam.
Entanto, a melhor explicação sobre o assunto foi a que lemos em“O Livro dos Espíritos”, como resposta dos espíritos à primeira indagação de Allan Kardec: Que é Deus? A resposta um tanto quanto lacônica, assim como a própria pergunta, suscita profundas reflexões filosóficas: “Deus é a Inteligência Suprema, causa primeira de todas as coisas.”
Temos aí uma visão superior de Deus. Nenhuma imagem de que Deus é uma pessoa: isto é, que o Criador não toma atitudes pessoais; não é antropomorfo.
Os espíritos tomaram o cuidado de não se aprofundarem mais na questão. Aliás, uma questão complexa para nós, e também para eles: É como se nos dissessem: “Nós os espíritos não podemos responder senão na medida do vosso grau de compreensão. Deus existe, disso não podereis duvidar e é o essencial. Creiam-nos. Não desejem ir mais além, pois certamente vocês entrarão em um labirinto de onde será muito difícil sair...”
Certamente não será difícil concluir que Deus do qual tratam as religiões é uma criação humana. Assim sendo, suscetível dos enganos humanos.
A maneira como ordenamos o pensamento para tratar de assuntos como esse, demonstra a relatividade de nossas idéias. Para pensar e examinar Deus teríamos que usar de uma lógica absoluta. Deus é absoluto. Nossa lógica é relativa ao nosso grau de evolução. Logo...
O máximo que podemos alcançar é revestir o Criador de atributos (qualidades), que supomos superlativas, isto é, as máximas que conseguimos vislumbrar. Pelo menos é um início.

QUEM TEM MEDO DA MORTE?

SOBRE A MORTE II - por Richard Simonetti
1 – Quais os problemas maiores envolvendo a Morte?
Para quem fica, o egoísmo. Pensamos muito em nós mesmos, na enormidade de nossa perda. Comportamo-nos à maneira de um presidiário que não se conforma com a libertação do companheiro de cela. Para quem parte, o despreparo e o desconhecimento sobre a grande transição.
2 – Por que as pessoas apegam-se à religião quando se sentem ameaçadas pela morte?
A proximidade da morte, principalmente nas doenças de longo curso, impõe sérias reflexões, ajudando o paciente a superar as ilusões do mundo e buscar consolo em Deus.
3 – A religião ajuda?
Sem dúvida. Todas elas admitem a sobrevivência. Natural, portando, que a aceitação de um princípio religioso nos ajude a enfrentar a grande transição e a superar a perturbadora ideia de aniquilamento que o termo morte sugere.
4 – Tornaremos a ver os familiares que morrem?
Esse é o grande consolo que a Doutrina Espírita oferece, demonstrando que nossos amados não estão aprisionados em compartimentos estanques, nem irremediavelmente distanciados de nosso afeto. Eles nos veem, nos ajudam, nos esperam para um reencontro feliz, quando chegar nossa vez.
5 – É possível conversar com eles?
Sim, com o concurso de pessoas dotadas de sensibilidade especial, os médiuns. Chico Xavier é o exemplo maior, com milhares de mensagens publicadas em dezenas de livros. Esse intercâmbio se faz, não raro, na intimidade de nossa própria consciência, com ideias e sentimentos que evidenciam a presença de nossos amados junto de nós.
6– Para onde vão os mortos? Quem os aguarda?
A morte promove o encontro com nossa própria consciência. Esse tribunal incorruptível determinará se seguiremos para regiões purgatórias onde, segundo a expressão evangélica, haverá choro e ranger de dentes, ou se nos habilitaremos a estagiar em comunidades diligentes e felizes, integradas nos serviços do Bem.
7 – A que você atribui o sucesso de seu livro “Quem Tem Medo da Morte?”, que já vendeu mais de 200.000 exemplares?
Ao grande interesse que há em torno do assunto. As pessoas estão sequiosas de saber o que acontece na hora da morte, como é a vida espiritual, quais os problemas relacionados com acidentes fatais, morte de crianças, eutanásia, suicídio, cremação, cemitério, velório e muito mais.
8 – Fala-se que sua palestra sobre a morte, no dia 1º de novembro, “tira o medo da morte”. É verdade?
A intenção é desmitificar, retirar da morte o mito de algo tétrico, terrível, mostrando-a como simples retorno à superfície (o plano espiritual), após o mergulho depurador na matéria densa, em que estamos usando um escafandro de carne – o corpo físico.