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AMY WINEHOUSE – seu desencarne pode ser considerado como ato de suicído? – por Antonio de Mello.
À luz do Doutrina Espírita a morte da artista é afirmadamente um suicídio. Porém, sabemos através de estudos e de informações dos Espíritos que existem várias modalidades de se provocar a própria morte, atenuantes e agravantes. A tentativa de fuga através da morte provocada a si próprio traz conseqüências muito graves para o espírito, sofrimentos atrozes e de duração prolongada (v. Nosso Lar, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier/Memória de Um Suicida, psicografia de Ivonne do Amaral Pereira). O assunto nosso é a ocorrência relatada na mídia jornalística: a morte (desencarne) da conhecida cantora Amy Winehouse. Seria um suicídio? Sim, mas pelo que nos consta através de informações dos noticiários, ela se foi em virtude mais do vício do que uma tentativa premeditada em por fim em tudo. Dessa maneira, ela era dominada pela bebida, fumo e drogas. Tal domínio a impedia de pedir socorro, de aceitar ajuda. Quando internada à revelia para tratamento, logo que recebia alta voltava à situação anterior. Então, era ela doente? Sim, e isso a levará a ser amparada no Mundo Espiritual. Certamente que não acontecerá assim, de relance, muitas atribulações surgirão para seu espírito carente. A grande oferta de orações por parte de seus fãs e admiradores e de mentes preocupadas com seu estado, certamente atingirão seu espírito, oferecer-lhe-ão um alento e apressarão sua recuperação, sem dúvida. Ela não foi a única artista famosa a fazer a passagem dessa maneira dolorosa. Importantes nomes do mundo da fama, como Elvis Presley, Michael Jackson, Marilyn Monroe, Elis Regina, Carmen Miranda também seguiram essa rota desastrosa. No caso específico da cantora Carmem Miranda, ela ingressou no mundo do vício com o intuito de ter forças para cumprir extensa e cansativa agenda de apresentações: um estimulante para acordar, um remédio forte para dormir, novamente acordar, mais uma vez precisar dormir – até que o organismo não agüentou. Esperamos que esse rude aprendizado sirva de exemplo a todos os que se aventurem nesse mundo das drogas. Uma rota sem retorno, um preço muito alto para momentos fugazes. Minha filha comentou que a cantora Amy tinha muito dinheiro, era rica. Que poderia ter gasto esse dinheiro em diversões sadias como viagens, visitas, encontros culturais. Mas preferiu o pior caminho: gastar sua fortuna drogando-se. Amy poderia ter parado, cancelado a carreira que não ficaria pobre. Poderia se tratar e tentar levar uma vida menos atribulada. Porém o mundo artístico é envolvente e escravizante. O artista se entrega à vaidade enrodilhadora do “showbizz” e não escapa de sua teia. O Espiritismo nos incita à vida mais modesta, a exaltar a humildade em nós mesmos para que não caiamos na armadilha da vaidade infinita. Fica nossa oração conjunta a esses espíritos tão necessitados de acolhimento fraterno.
FUGA – por Richard Simonetti 1 – Por que as pessoas se suicidam? Normalmente é um ato de fuga. O indivíduo quer fugir de determinada situação que o atormenta – a morte de um ente querido, o desastre financeiro, a desilusão amorosa, a doença grave, como já foi comentado. Dominado pela angústia, resvala para o desespero e passa a enxergar na morte a solução para o seu problema, um mergulho no nada. 2 – Embora acovardado diante dos desafios da existência, não está o suicida exercitando a coragem de enfrentar o desconhecido? A tragédia do suicídio está no fato de que, com raras exceções, as pessoas não desconhecem que haverá conseqüências funestas. Ainda assim, há tal premência em fugir do que as atormenta que acabam por cometer o ato insano. 3 – Por que isso acontece? As religiões tradicionais concebem que a vida continua. Enfatizam que responderemos no Mundo Espiritual pelo que fizermos de nossa vida; destacam a existência de regiões infernais ou celestiais para onde irão as almas, de acordo com seu comportamento; concebem que o suicídio é um pecado mortal, passível, segundo seus dogmas, de impor tormentos para a eternidade. Todavia, não oferecem uma visão mais objetiva do Além. Permanecem nos domínios da especulação, que resvala para a fantasia. 4 – Não são convincentes? Até podem ser para pessoas simples, que aceitam os dogmas de sua fé sem questionamentos, sem o crivo da razão. Estes podem ser contidos em seus impulsos de autodestruição, por medo de castigos infernais. Isso não ocorre com a maioria dos fiéis, que navegam na superficialidade da crença, sem uma convicção sólida de imortalidade. 5 – E qual a solução para convencer os candidatos à fuga de que, definitivamente, não é a melhor opção? Um jovem, estimulado por companheiros, fumou maconha. Ao saber disso, o pai o levou a visitar um hospital para drogados, onde ele observou, estarrecido, o quadro dantesco de sofrimento e desajuste dos viciados. Tomando conhecimento do que o esperava nunca mais se envolveu com drogas. O Espiritismo, literalmente, nos leva lá, mostrando as conseqüências funestas do suicídio. 6 – É possível entrar em contato com quem se suicidou? Ocorre em reuniões mediúnicas. Manifestando-se por intermédio de médiuns preparados para esse tipo de contato, os suicidas relatam seus tormentos. Tenho conversado, em inúmeras oportunidades, com esses infelizes. Revelam, unanimemente, que nenhum sofrimento da Terra se compara ao seu. 7 – Qual o resultado desse contato? O candidato ao suicídio percebe que não é uma boa opção. Somente alguém que perdesse o uso de suas faculdades mentais continuaria a alimentar a idéia de matar-se, ao tomar conhecimento de que, literalmente, é saltar da frigideira para o fogo. 8 – E quando alguém, em virtude de uma situação que lhe parece insuportável, intenta matar-se, mesmo conhecendo as informações oferecidas pelo Espiritismo? Quem estuda a Doutrina Espírita e cultiva a reflexão em torno de seus princípios, dificilmente exercitará tal desatino. Tem consciência de que as atribulações existenciais apresentam-se como ensejo de resgate de seus débitos cármicos para um reajuste diante das leis divinas, com vistas a um futuro de bênçãos. |
Em verdade toda vez que ouço essa cantora eu me emociono muito. Embora gosto muito de musica mas confesso que só passei a percebê-la depois que ela desencanou. E sou fá de carteirinha da Billy Holiday e por ser espirita já desconfiei que talvez estejamos falando do mesmo espirito por ser muita coincidência o estilo e a causa motriz, bom! Para essa certeza requer -se muito estudo, não estou afirmando só suponho. Por que as vezes o espirito na sua programação reencarnatória na oportunidade dada a reencarnar fracassa de novo e isso é bastante comum. Porem por caridade pedimos muita oração para esses ídolos que partem para vida maior dessa forma, lembrando-nos da parte boa que foi a emoção de ouvi sua música maravilhosa e que nos fez e fazem muito feliz. Abraços fraternos a todos.
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